Com projeto universitário de Extensão, a professora do curso de Medicina da UFS campus Lagarto planeja ações conjuntas para melhorar condições de saúde dos agricultores e agricultoras do município
Para diminuir a subnotificação dos casos de doenças e acidentes em ambiente de trabalho no município de Lagarto, a professora Cátia Justo, do Departamento de Medicina da UFS campus Lagarto, escreveu o projeto de Extensão ‘Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho em Lagarto/SE’.
No dia 3 de fevereiro, última sexta-feira, o SINTRAF Lagarto foi convidado para participar do projeto do curso de Medicina da UFS campus Lagarto.
Evandro Silva, presidente do SINTRAF Lagarto, conta que a saúde dos agricultores e agricultoras é uma das principais preocupações do SINTRAF Lagarto.
“Todos os dias atendemos trabalhadores que vem dar entrada no pedido de auxilio doença, prestamos informações e também realizamos na sede do sindicato consultas com clínico geral, ortopedista, cardiologista e odontologista. Por isso sabemos precisamente a importância deste projeto da UFS e estamos confiantes com esta parceria”, agradeceu Evandro Silva.
A pesquisa da professora Cátia foi selecionada no edital Programa de Extensão para a Implementação da Política Nacional de Vigilância de Saúde do SUS e a Participação da Comunidade – PNVS de bolsas de pesquisa da UnB. E agora uma equipe de professores que também participa do projeto pretende criar a Vigilância em Saúde do Trabalhador em Lagarto.
Para o site da UFS, a professora explicou que os trabalhadores e trabalhadoras de Lagarto não podem continuar adoecendo e até morrendo por causa de seu trabalho. “É preciso estimular que o trabalhador notifique, mas nós sabemos que sozinhos, cada um deles não tem muita força, pois surge o medo de perder o emprego. É por isso que é importante pensarmos nisso de forma coletiva. Outra etapa importante é a sensibilização dos profissionais de saúde, que devem entender quais são os diagnósticos relacionados ao ambiente de trabalho. Por isso é importante saber qual o trabalho realizado pelo paciente”, explicou a professora Cátia Justo.
De acordo com os professores que participam do projeto, o passo seguinte é aumentar as parcerias, articulações e o grupo de apoiadores.
